Os ganhos na saúde na era das tormentosas dificuldades

O Ministério da Saúde, um grande ministério passando por tormentosas dificuldades, porém conseguindo resultados extraordinários.
Para já, muito me anima observar a excelente organização da visita, sem aquelas coreografias de “xiguiane” ou danças folclóricas. O pessoal esteve muito bem organizado e todos sectores dominaram a matéria até o mínimo detalhe. O Presidente Nyusi tentou em vão instigar hesitação nos técnicos que o apresentavam trabalho. Debalde. Os tipos estavam firmes.

OS GANHOS NA SAÚDE NA ERA DAS TORMENTOSAS DIFICULDADES
A consistência das mensagens, a seriedade no tratamento de dados estatísticos bem como as evidências demonstradas aquando da visita do PR ao Ministério da Saúde, levou a que o Presidente reconhecesse o trabalho e o mérito dos profissionais da saúde em seguintes aspctos.
  1. A União no Sector da Saúde;
  2. A Capacidade que os Profissionais da Saúde (Médicos, Enfermeiros, Serventes e outro passoal da Saúde) têm de trabalhar no meio de dificuldades;
  3. O esforço e dedicação existente no Hospital Central de Maputo, apesar da degradação das infraestruturas;
  4. DA INTERACÇÃO QUE TEVE COM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NOTOU HAVER CLAREZA E ACÇÕES CONCRETAS PARA FAZER FACE AOS DESAFIOS DO SECTOR DA SAÚDE
    1. A Melhoria da qualidade de atendimento;
    2. A Melhoria na provisão de Medicamentos;
    3. Esforço para formação de mais recursos humanos, com destaque para Especialistas.
Desde 2015 que o sector tem vindo a registar progressos significativos, com maior destaque para:
  1. Hospital Central de Maputo – Introdução do Serviço de Hemodiálise, o que diminuiu significativamente o número de doentes que vão ao estrangeiro a procura deste tratamento
  2. Entrada em Funcionamento do Hospital Central de Quelimane, o que reduziu a transferência de doentes para os Hospitais Centrais de Maputo, Beira e Nampula
  3. Na área de Saúde Publica:
    1. Em 2016 o país foi certificado livre da Poliomielite;
    2. O país alcançou a meta do objectivo de desenvolvimento 5, relativo a redução de mortes de criancas com menores de 5 anos.
    3. No decurso da sua visita, Sua Excelência o Pesidente da República visitou o Centro de Investigação em Saúde da Polana Caniço, um centro de pesquisa do INS que ja realizou 2 ensaios clinicos de vacinas contra HIV, estando mais dois programados para iniciar este ano.
    4. Actualmente decorre um ensaio clinico de uma vacina contra a Ébola.
    5. Em reconhecimento do Sucesso Científico , o Instituto Nacional da Saúde faz parte da maior rede de ensaios clinicos de vacinas de HIV, a chamada HIV Vaccine Trials Network (HVTN).
Como pobres e sempre expostos aos riscos, devemos reconehcer que o nosso maior valor é a vida. Veja ainda mais o seguinte:
COLÉRA
O actual surto comecou no dia 5 de Janeiro e terminou a 22 de abril com um total de 2131 casos e 4 obitos .Taxa de letalidade de 0.2%.
Em 2016 tivemos um surto com 883 casos e 2 0bitos. taxa de letalidade de 0.2%
Quer ainda saber mais? As estatísticas:
  • Embora o aumento de 22% de casos de Malária no 1º trimestre de 2017, registou-se uma redução de 19% dos óbitos
  • 72% das US do SNS oferecem serviços TARV e a cobertura geral de Pessoas HIV+ é de 54%. Voc6e pode dizer que não é nada. Pergunta o seropositivo quanto poupa ou onde estaria neste momento sem este serviço vital
  • Os partos institucionais tem aumentado e a meta do PQG já foi alcançada. Pergunte a mãe da Rosita como é arriscado nascer na árvore. Ou os riscos de partos em casa. Deve dar graças a Deus que está vivo. Pense nos bebes que ainda estão por nascer, entre os sortudos e malfadados.
  • O pessoal do sector totaliza 54.192 dos quais 93% é do quadro (com nomeação). Pergunte ao Policia da PIC ou ao Professor como são as coisas. Trabalhar anos a fio sem integraçao.
    • O rácio habitante por Médico Nacional passou de 20.611 em 2014 para 15.353 em 2016;
    • O rácio de habitante por Enfermeiro passou de 2.284 em 2014 para 2.015 em 2016;
    • O rácio dos Técnicos de Saúde por 100.000 hab. melhorou de 92.6 em 2014 para 106.8 em 2016
Estes são dados da OMS.
ISTO TUDO COM APROX. 11% DO ORÇAMENTO. O IDEAL ERA 16.
Mas ainda temos desafios por enfrentar, sendo o mais importante: MEDICAMENTOS.
A viagem continua. Parabéns.
PS: Anima criticar saudável. Mas desta vez quero reconhecer o trabalho do MISAU.

Published by Egidio Vaz

Communication Strategist & Media Scholar